Tudo o que você precisa saber sobre a vacinação contra a raiva

Tudo o que você precisa saber sobre a vacinação contra a raiva
Tudo o que você precisa saber sobre a vacinação contra a raiva (Foto: Freepik)

Vacinar ou não meu pet contra a raiva humana? Essa é uma dúvida frequente entre os tutores, principalmente pelo fato de a doença ter sido praticamente erradicada no Brasil. Mas, com os recentes casos registrados no país, o compromisso firmado em levar seu pet para vacinar de forma alguma deve ser adiado.  

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Alguns municípios brasileiros anteciparam suas campanhas de vacinação, que estavam programadas para o mês de agosto. Porém, de acordo com a médica-veterinária e supervisora da Clínica de Pequenos Animais do Hospital Veterinário do Grupo UniEduk, Ana Letícia, a dose deve ser administrada todos os anos. 

“A vacina Antirrábica deve ser aplicada independentemente se houver ou não registro de casos, pois é o meio de controle da zoonose de proteção da transmissão do vírus. Devem ser imunizados animais domésticos, como cães e gatos, a partir dos 3 meses de idade; além de animais rurais e alguns silvestres que são passíveis de contato direto com o ser humano, tais como ferrets e furões, por exemplo”, salienta.

A vacina contra a raiva é 100% eficaz e hoje a única forma de proteção contra a doença, que não tem cura. Ana explica que a transmissão ocorre quando o vírus, presente na saliva do animal infectado, na maioria das vezes cães e morcegos, penetra no organismo através da pele ou de mucosa, por meio de mordedura, arranhadura ou lambedura. 

Isso ocorre tanto na transmissão entre animais, quanto de animal para ser humano. Já entre pessoas, o vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae, é repassado quando ocorre o contato direto com a saliva contaminada em feridas abertas. 

O vírus traz danos irreversíveis a saúde tanto do animal quanto do ser humano. A princípio com uma simples febre, fadiga, dores pelo corpo; evoluindo para alterações neurológicas como alucinações, tremores, fotofobia, dificuldade em deglutir, pupila dilatada, agressividade e irritabilidade. 

Segundo a médica-veterinária do Grupo UniEduK, o diagnóstico da raiva pode ser realizado através técnicas histopatológica, imunológicas e biológicas. Entretanto, se o animal estiver babando, com a boca cheia de saliva esbranquiçada, além de excitado e agressivo, pode ser que ele esteja contaminado e deve ser encaminhado imediatamente ao veterinário.

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